sábado, 28 de maio de 2011
O Retorno
terça-feira, 23 de junho de 2009
Perseverança
Escolhi o assunto para falar, ao assistir ao globo esporte. Era uma matéria sobre o Dunga, o técnico da Seleção Brasileira. As pessoas que me conhecem bem, sabem da minha admiração completa e total pela pessoa dele.
Sua trajetória no futebol funciona como uma parábola das dificuldades que encontramos ao longo de nossa vida e em como não devemos nos deixar abater por essas dificuldades.
Minha admiração por ele começou quando ele jogou na Seleção Brasileira Sub-20 de 1983, sendo companheiro de Bebeto, Geovani, Jorginho, etc. Era um timaço e sua dedicação e liderança já eram destaques. Depois de passar por Internacional, Corinthians e Santos, Dunga veio para o Vasco, meu time de coração. Ver Dunga vestindo a camisa do Vasco e jogando ao lado de Geovani, Romário e Roberto Dinamite foi algo indescritível. Nesse tempo, eu ainda frequentava o maracanã. Assisti vários jogos memoráveis. Assisti Dunga marcar implacavelmente à Zico, sem dar nenhum pontápé. Infelizmente, foi vendido ao Pisa antes do Vasco terminar o campeonato e ser campeão.
A partir daí, acompanhei sua carreira à distância, sempre com a mesma admiração. Até o ano de 1990.
Para os mais novos, que não percebem hoje em dia a pressão pela conquista de uma copa, é preciso contextualizar o momento. Em 1990, o Brasil estava há 20 anos sem ganhar uma copa, sendo que havia sido "roubado" em 1978, e havia perdido a de 1982 tendo o melhor time, e em 1986 sendo eliminado pela França nos pênaltis. Então havia uma mobilização nacional para que dessa vez, trouxessemos a copa. O ano de 1990 era um ano estranho... Primeiro ano do governo Collor, a poupança bloqueada, Nélson Mandela libertado depois de 28 anos preso, o Iraque invadiria o Kwait dando início a Guerra do Golfo, Lech Walessa foi eleito presidente da Polônia. Enfim, um ano estranho, com coisas boas e ruins... Assim era a Seleção Brasileira: nem boa, nem ruim. Sebastião Lazaroni era o técnico, muito combatido pelos paulistas, que queriam Telê Santana ou qualquer um que fosse paulista. Mas,Lazaroni tinha o cacife de ter sido tricampeão carioca ( 1986, pelo Flamengo, e 1987 e 1988 pelo Vasco). Nessa época, o futebol carioca ainda era um grande gerador de ótimos jogadores de futebol.
Então, fomos à Copa de 1990 na Itália com um time bom, com ótimos valores individuais, mas, que pecava no conjunto. A campanha foi decepcionante com pífias vitórias sobre Suécia, Costa Rica e Escócia. No jogo contra a Argentina pelas oitavas de final, fomos desclassificados em um jogo morno e sem graça, decidido por uma jogada individual de Maradona. Para deleite da imprensa paulista, o Brasil havia sido desclassificado e voltaria para casa. Então, os grandes culpados pelo fraco desempenho foram Dunga e Lazaroni. A implicância era tanta que decretaram o fim da "era Dunga". Como se o Dunga fosse o único a jogar naquele time... Talvez, o que mais incomodasse fosse o fato de que não havia nenhum jogador de times paulistas... aliás, os únicos jogadores oriundos de times paulistas eram 3: Muller, Careca e Silas.
"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem número, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio, mas isso te custaria a tua própria pessoa: tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Aonde leva? Não perguntes, siga-o!" (Friedrich Wilhelm Nietzsche).
Em tempo: Sugiro a leitura de três crônicas de Luís Fernando Verissimo sobre o Dunga. São elas: Dunga de Bergerac, O Escolhido de Júpiter e Os Dungas. Quem se interessar me avise que mando as crônicas.
sábado, 2 de maio de 2009
11 anos
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Um Domingo Qualquer
domingo, 26 de abril de 2009
Lançamento
sinopse: Este livro valoriza a monografia como chance de desenvolver capacidades valiosas para toda a vida, recusando-se a vê-la só como o desafio final dos cursos de graduação e pós-graduação. Por isso, ele frisa que a pesquisa científica permite aprimorar os três princípios organizadores da realidade intelectual: conhecimentos (informações organizadas e estruturadas), habilidades (para a transformação do conhecimento em resultados) e competências (compreensão de si e da realidade para saber fazer acontecer). Todos os capítulos têm como pressuposto a visão da metodologia científica como ferramenta para a conquista da autonomia intelectual. A pesquisa não só é uma atividade criativa como também uma mola-mestra do aprender a aprender. Portanto, o texto busca aperfeiçoar as capacidades inerentes ao pensamento crítico, como a análise de dados, a resolução de problemas, a criação de novas idéias e a conexão de informações. Resultado de uma longa experiência acadêmica do autor, este livro aborda o processo ensino-aprendizagem segundo novos paradigmas da ciência e apresenta conteúdos indispensáveis para a elaboração de projetos de monografia, como os tipos de pesquisa, a estrutura do trabalho acadêmico e as normas da ABNT. A maioria dos capítulos ainda propõe atividades complementares visando à construção do conhecimento científico.